MEMORIAL COLUNA PRESTES

  • Publicado em: 13/02/2019 às 00:00   |   Imprimir

 

Instalado no prédio da antiga Estação Ferroviária, encontra-se o Memorial Coluna Prestes, sendo o primeiro no país a homenagear a Coluna Revolucionária, cuja organização ocorreu no local, em 1924, sob a liderança de Luiz Carlos Prestes. 
Ao lado, encontra-se o “Coluna Invicta”, do artista carioca Mauricio Benites.
Também no mesmo prédio encontra-se o Mirante Olga Benário: Conhecida no Brasil como Olga Benário ou Olga Benário Prestes, Maria Bergner era uma revolucionária que defendia o comunismo e lutava para acabar com as desigualdades e injustiças sociais.
 
A coluna Prestes, liderada por Miguel Costa e Luis Carlos Prestes e consagrada popularmente como Coluna Prestes, constituiu-se como a expressão político-militar máxima do tenentismo. Esse movimento, liderado por oficiais de baixa patente das Forças Armadas, contestou, na década de 1920, aspectos do Estado e da dinâmica política característicos da Primeira República, centrando-se principalmente na deposição do então presidente Artur Bernardes. Houve levantes no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados.
Prestes era capitão do exército, tendo sido transferido para o 1º Batalhão Ferroviário de Santo Ângelo (RS), onde entrou em contato com outros militares que conspiravam contra o governo federal. Em setembro de 1924 assumiu a liderança da revolta em Santo Ângelo. Após lutas com tropas legalistas, os sublevados marcharam para o norte, unindo-se com os revoltosos paulistas em Foz do Iguaçu (PR), de onde continuaram juntos sua marcha. Depois de percorrer vários estados do país, enfrentando as forças do governo, os revoltosos deixaram o Brasil em Mato Grosso e entraram na Bolívia, onde depuseram as armas em fevereiro de 1927. Esses acontecimentos encerraram a primeira etapa do movimento tenentista, centrada na luta contra as oligarquias no poder. Essa fase foi sucedida por um período de exílio dos combatentes, que se estendeu até a Revolução de 1930.
A Coluna Prestes, como expressão indispensável da compreensão do fenômeno do tenentismo, caracterizou-se como um episódio da história brasileira constituinte das transformações pelas quais passava o país na primeira metade do século XX. A marcha de aproximadamente 24 mil quilômetros percorreu territórios de 11 estados brasileiros, caracterizando-se também como um feito notável no âmbito militar.
 
 
 
 
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